domingo, 23 de novembro de 2014

Luz que se renova
Quando despida,
Sem pudor
E sem pétalas,
Iluminando tudo.

Luz precária,
De curta duração,
Mero flash
Espocando rápido
Rápidos prazeres.

Luz entre luzes,
Mas diferente
E fundamental
Porque aqui,
Em mim,

No abajur
Que ilumina
A minha cama,
Carente anteparo
Da luz que me banha

Opaca penumbra,
Escravo dessa luz.

Francisco Costa

Rio, 22/11/2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário